Na última reunião falamos um pouco sobre santidade, mas como é possível sermos santos sem deixar de sermos jovens? É possível sim e a vida de Pier Giorgio Frassati e Albertina Berkenbrok são exemplos disso.
PIER GIORGIO FRASSATI
Pier Giorgio Frassati nasceu em Turim, Itália, em 6 de abril de 1091. Assim como muito de nós, sua família não era muito católica, seu pai e sua mãe viviam um casamento de faixada, era 'normal' discussões na hora da janta. Seus pais não acreditavam muito nele, em uma das cartas que seu pai o escreveu encontramos: 'Você se tornará um homem inútil a você mesmo e aos outros', apenas sua irmão Luciana o ajudava. Acho que muitos de nós nos identificamos com essa parte da história de Pier Giorgio.
Apesar de todo esse conflito, desde pequeno encontrava Deus dentro de si, quando criança, viu uma mulher descalça, apesar do frio europeu, carregando um bebezinho no colo. Sem pensar, tirou rapidamente seus calçados e os ofereceu à mãe do bebê, com um sorriso nos lábios. Na faculdade, era zombado pelos colegas 'não-muito católicos, porém ele não retribuía o mal. Muitas vezes ele ficava sem comer para dar aos outros mais pobres e necessitados.
Ele curtia a natureza e adorava escalar montanhas, considerava o alpinismo como uma oportunidade de elevação a Deus, natação, bicicleta, remo também constava na vida esportiva dele. "Se meus estudos permitissem, passaria longos dias nas montanhas contemplando naquele ar puro a beleza do Criador" dizia.
Assim como todos nós, ele também tinha amigos, viveu a amizade com intensidade e sem rejeitar ninguém. Ele sabia que amigos não são seres que imaginamos, mas sim seres reais com virtudes e defeitos. Assim como muito de nós, também era apaixonado por uma garota...
Morreu aos 24 anos de idade, deixando para nós um exemplo de vida.
Pier Giorgio, rogai por nós.
ALBERTINA BERKENBROK
Albertina Berkenbrock nasceu no dia 11 de abril de 1919, na comunidade de São Luís, município de Imaruí, Santa Catarina. Filha de um casal de agricultores, Henrique e Josefina Berkenbrock, teve mais 8 irmãos e irmãs. Foi batizada no dia 25 de maio de 1919, crismada em 9 de março de 1925 e fez a primeira comunhão no dia 16 de agosto de 1928.
Aos 12 anos de idade, no dia 15 de junho de 1931, às 16 horas, Albertina foi assassinada porque quis preservar a sua pureza espiritual e corporal, sua castidade e defender a dignidade da mulher, por causa da fé e da fidelidade a Deus. E ela o fez, heroicamente, como verdadeira mártir.
O martírio e a conseqüente fama de santidade espalharam-se rapidamente de maneira clara e convincente. Afinal, ela foi uma menina de grande sensibilidade para com Deus e com as coisas de Deus, para com o próximo e com as coisas do próximo. Isso se depreende, com nitidez, de sua vida, vivida na simplicidade dos seus tenros anos.
O nosso erro é pensar na santidade como algo muito distante para nós, mas não é assim, nós podemos ser santos em casa, na escola, no trabalho, em qualquer lugar que a gente esteja, e essa é a vontade de Deus! Que nós possamos lutar dia após dia por essa santidade!
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